quarta-feira, 27 de abril de 2011

Chocolates x Frutas

Esse é um assunto que também rende: alimentação. Quando não temos filhos, sempre julgamos as mães que liberam coisas nada nutritivas aos filhos. Quem ainda não tem um pequeno pra cuidar adora palpitar na vida das mães. É que na teoria é bem mais fácil do que na prática, não é verdade?

Sou daquelas mães bem tranquilas quando o assunto é comida. Meus filhos sempre foram fáceis para comer, o que não é comum na maioria das casas. Tenho muitas amigas que se desesperam na hora das refeições e eu juro que não saberia também  como me comportar. 

Aqui em casa a coisa funciona mais ou menos assim: durante a semana eles tem que seguir a rotina, almoçar e jantar na hora certinha e tem que comer a comida toda. Eles já começam a dizer que não querem isso ou aquilo, mas digo que se não comerem os legumes e as verduras, não poderão comer besteiras depois.  Ah, e se não comem tudo, nada de sobremesa. Alguns acham isso loucura, mas na hora do jantar, todos os dias eles tomam uma sopa (com os mais variados tipos de macarrão). E os dois adoram, nunca reclamaram. Foi uma maneira que encontrei deles comerem tudo o que é saudável e importante para o crescimento, a saúde etc e tal.

E desde bem pequenos que os acostumei com frutas. Aqui em casa sempre tem muita variedade e eles trocam facilmente um biscoito recheado por um pedaço de melancia, uma banana, um melão e por aí vai. Adoro quando chegamos em um restaurante e minha filha logo pede uma fruta ao garçom.

Mas, como todas as crianças, gostam muito de balas, chocolates, refrigerante. E eu deixo. Pronto, falei! Fico com pena dos pequenos que não conhecem o delicioso prazer de se comer um brigadeiro. Mas deixo isso para o fim de semana, para as festinhas. Mas se durante a semana pintar um "kinder ovo" de surpresinha no fim do dia, também não vejo mal nisso.

E vocês, como fazem com a educação alimentar dos filhos?

domingo, 24 de abril de 2011

Babás...

Fico imaginando como é a vida das mães com filhos em diferentes faixas etárias. Ter dois pequenos com a diferença de apenas dois anos e dois meses é muito bom, mas cansativo demais. Quando meu menino nasceu, a filhota tinha apenas dois anos e dois meses, ou seja, ainda era um "bebê" que dependia de nós para tudo. Hoje, os dois são praticamente gêmeos. Fazem tudo juntos. Gostam dos mesmos programas, com as preferências femininas e masculinas, claro.

Muitos me perguntam como é o dia a dia, como me viro, etc e tal. Bom, tenho uma babá que me ajuda muito. Ela já está comigo há quase dois anos, é carinhosa com as crianças e de confiança. Mas quem cuida dos meus filhos sou eu. Delego à babá a função de levar e buscar nas aulinhas quando não posso, ficar em casa com eles quando estou trabalhando, acompanhar nas festinhas enquanto eu não chego - tento ir a todas. Faço questão de participar de perto da vida dos meus filhos. Acho que isso é dever dos pais. Uma obrigação muito prazerosa pra mim.

Babás. Esse é um assunto que dá o que falar, não é verdade? Ouço as mais diversas opiniões. Então, queria ouvir a sua, saber outras experiências. Como se viram sem uma ajudante. Eu não dependo de babás. Vivo bem sem a minha, passamos todos os finais de semana somente em família. Mas não vou enganar que é uma salvação ter uma em casa durante a semana. Só assim consigo também ter um tempo pra mim e para o marido. Sair, descansar, arejar a cabeça.

Mas também já tive uma péssima experiência dentro da minha casa. É preciso estar muito atenta quando se tem uma pessoa "cuidando" do seu filho. Para as amigas grávidas, eu sugiro que coloquem o filho na creche.  Dependendo do movimento da casa e da necessidade da família, acredito que uma boa empregada pode ajudar nessa função. A creche, mesmo tendo mil defeitos, ainda é um ambiente mais seguro para o filho se você não tem uma pessoa de confiança para supervisionar a babá. Na minha vida, ainda precisamos de uma babá! E isso não é um peso.

Vou parando por aqui senão escrevo páginas e páginas. Quero saber outras opiniões!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

O segundo filho

Tenho reparado que o segundo filho é sempre mais levado. É isso mesmo? Todos os “segundos e segundas” que conheço são bagunceiros, deixam as mães de cabelos em pé. Por que será?

Bernardo não é nada fácil. Meu moleque com apenas dois anos já me enlouquece com seu temperamento forte. O oposto da Alice, que também é geniosa, mas de uma maneira mais doce. Bernardo, na verdade, é o quarto filho (do pai, claro!), será por isso que o garotinho veio cheio de vontades?

Eu, muitas vezes, fico perdidinha sem saber como agir com ele. Tento colocar limites, colocar no castigo, mas ele é duro na queda. E, como todo filho, conquista a mãe com seu charme e dengo.

E você, que também tem dois ou mais filhos, conta pra gente como é.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O sexto sentido de mãe

Quando eu pensava em começar este ou outro blog que trouxesse vivências de mães, a primeira coisa que me vinha à cabeça era a angústia que vivemos com Alice quando ela era bebê. Não para contar exatamente o que passamos, mas sim pra passar a seguinte mensagem para outras mães: “Nunca subestime o seu coração de mãe. Médicos são maravilhosos e necessários, mas o coração de mãe sabe mais do que tudo. Percebe de longe a necessidade do filho. E os pais que me perdoem, mas coração de mãe tem um sexto sentido mais aguçado”.

E foi assim.....Desde que Alice era bebê que eu sentia “algo estranho no ar”. Sempre me diziam para não comparar o filho com outras crianças, mas acho que isso acaba acontecendo naturalmente quando se vive diariamente em um grupo com vários bebês na mesma faixa etária que o seu. Eu acompanhava o desenvolvimento de cada amiguinha da minha filha. A primeira vez que seguravam o brinquedo, a primeira virada, quando começavam a se mexer, a engatinhar. E sempre ficava grilada em ver que Alice não seguia no mesmo ritmo. E em todas as consultas ao pediatra isso era uma questão pra mim. Mas, é claro que em apenas meia hora a cada mês, é difícil para qualquer médico (e o meu era maravilhoso, meu querido amigo Dr. Leopoldo que me deixou com tantas saudades) perceber um pequeno atraso em um bebê. Quantas mães chegam diariamente em um consultório pediátrico com as perguntas mais bobas? Vamos combinar que agüentar mães histéricas não é pra qualquer um, não, né?

Então,voltando ao assunto. Até que, aos nove meses, já não agüentando ver tanta lentidão na Alice, e aconselhada pelo Dr. Leopoldo, procuramos uma neurologista pediátrica. Mexe daqui, mexe dali e ela percebeu que realmente a minha pequena apresentava um atraso motor de cerca de três meses em relação a um bebê de sua idade. Bom, para encurtar essa história, porque acho que blogs não devem ter textos tãoooo longos, Alice fez alguns exames – não deu nada, graças a Deus – fez terapia ocupacional por seis meses e hoje é mais serelepe do que nunca.

E o que fica disso pra mim – e é o que sempre tento passar para várias mães – é que nós, mães, sempre sabemos as dificuldades de um filho, seja ela qual for. Eu sabia, eu via desde cedo que tinha “algo errado”, se é que posso chamar o atraso dela assim. E hoje, quem conhece Alice nem pode imaginar que um dia passamos por isso, não é verdade?

Vida de mãe

Eu já fiz vários planos para ter um blog que fale mais de mim, da minha vida como mãe de duas criaturinhas maravilhosas, mas que também é mulher, com mil coisas pela cabeça, dúvidas, medos e alegrias, muitas alegrias. Rascunhei muitos textos, pensei no que seria ou não interessante para outras mães e não sabia por onde começar. Sempre pensei em um blog que trouxesse vivências de mãe. Porque acredito muito que esta troca do dia a dia é muito rica. 

Mas ontem, de repente, me veio na cabeça a vontade imediata de começar este blog. Assim, sozinha mesmo, sem muitas pretensões. Para colocar o que me vem a cabeça. Para desabafar sentimentos que, acho eu, só mesmo as mães podem entender. Para dividir com outras mães que venham a me descobrir pela web, algumas experiências vividas, curiosidades que a gente descobre a cada dia. Como mãe e como mulher. Porque, há quatro anos me tornei a mãe da Alice. E há dois, sou também a mãe do Bernardo. Mas há 35 anos sou a Fernanda, que hoje vive uma fase de novas descobertas. Uma mãe feliz, apaixonada pelos filhos, um pouco sem paciência - tenho que admitir - e com mil coisinhas (úteis e inúteis) pela cabeça. 

A quem me ler agora, bem vinda ao meu novo blog. Fique à vontade, comente, critique e vamos trocar experiências. O que é legal na sua vida de mãe pode servir para uma outra mãe que pode estar desesperada em outro canto do mundo. Por que não?