sexta-feira, 13 de maio de 2011

Maternidade e Trabalho

Você fica nove meses com um bebê na barriga, faz mil planos para a sua licença maternidade e se deixa levar por essa nova vida. Passeios, festinhas, dormidas à tarde ao lado do baby....aí, é um mundo mágico, encantador e cor de rosa para quem tem meninas.

Mas o tempo passa, seu bebê vai largando o peito, começa a comer frutas e sopas e você percebe que é hora de voltar ao trabalho. Isso mesmo, a vida boa está acabando e o mundo lá fora te espera novamente. Calma, isso não é um pesadelo!

A maternidade muda muito a vida da mulher. Voltar ao batente e deixar o pequeno em casa é, muitas vezes, angustiante. Você se pega pensando no filhote mil vezes ao dia (enquanto o chefe está te perguntando uma série de coisas), ligando pra casa só pra saber se ele fez coco (isso mesmo, é uma pergunta importantíssima. Só mãe entende disso).

Mas a vida é assim, minhas amigas. Poucas são as mulheres que podem parar de trabalhar. Vou contar uma coisa pra vocês: mesmo que eu pudesse parar de trabalhar, que isso fosse apenas um hobby pra mim, não gostaria. Acho que os filhos precisam dessa liberdade e nós, mães, não podemos viver em função deles (ainda que façamos – e fazemos mesmo – tudo por eles).

Eu tive a oportunidade de trabalhar de casa um bom tempo. Foi uma ótima experiência, fiquei muito ao lado dos meus filhos, acompanhei o dia a dia deles, mas nunca deixei de trabalhar. É claro que o ritmo mudou bastante e eu já não tinha aquela loucura do dia a dia de um escritório.

Pronto. Fechei esse ciclo em minha vida. Conclui, feliz, uma etapa e agora me sinto mais do que pronta para recomeçar. Com o maior gás. E tudo acontece mesmo na hora certa. Algumas oportunidades bateram na minha porta há um ano, mas não se concretizaram. Talvez não fosse o tempo mesmo. Mas agora, ela veio de novo. E agarrei com unhas e dentes. É a minha vez e estou embarcando nessa de peito aberto e muito feliz. Vou realizar um grande sonho: trabalhar em uma super empresa, em uma área que amo e não estou nem um pouco angustiada em ficar tanto tempo fora de casa.

As crianças cresceram. A mãe amadureceu. Nós três estamos preparados para esse novo desafio. Tenho certeza de que no início eles vão sentir um pouco mais a minha falta durante a semana (porque nos veremos bem rapidamente), mas a gente se acostuma a tudo na vida. E eles verão a mãe feliz. E terei um outro tempo para me dedicar a eles.

E você, como encara essa vida de mãe e profissional?

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães

Hoje, o tema não poderia ser diferente: Dia das Mães!

Parabéns a nós todas que recebemos essa maravilhosa missão de ser "Mãe". Porque ser Mãe - digo Mãe de verdade - não é pra qualquer um, não. Pra mim, ser mãe é a minha melhor qualidade, o meu maior orgulho. Porque desempenho esse papel com o maior amor do mundo. Com alegria mesmo nos momentos mais difíceis.

Não é fácil ser Mãe. Requer paciência, requer compreensão da vida, requer um conhecimento maior de si. Esse sempre foi o meu maior desejo na vida (algumas amigas lembram que eu falava nisso desde os 10 anos) e eu não poderia ter recebido maior presente.

Hoje, minha filha me perguntou se eu já chorei de alegria. E falei: "chorei muito nos dois dias mais importantes da minha vida, quando você e seu irmão nasceram".

domingo, 1 de maio de 2011

O limite da bagunça

Se tem uma coisa que me deixa louca é bagunça, desorganização. Mas com dois filhos pequenos, muitas vezes tenho que esquecer o que estou vendo e deixar rolar. Porque criança faz zona, sim, e isso faz parte do crescimento e do aprendizado.

Mas como mãe – e um pouco toc com isso – tenho que educar os pequenos: brincou, não quer mais usar, tem que guardar. Não dá para os brinquedos tomarem conta da casa. E não é que às vezes vejo a Alice preocupada com isso, também. Aí me dou conta de que não posso exagerar na organização das coisas.

Hoje à tarde ela veio me mostrar, orgulhosa, que estava brincando sem fazer bagunça. E então disse: “você pode fazer a bagunça que quiser na hora da brincadeira, mas depois que terminar tem que guardar”.

Educar não é fácil, colocar o limite é mais complicado ainda.